Paulo Portas desvalorizou hoje a polémica do alegado desaparecimento de documentos relacionados com a compra de submarinos.
E considera que as noticias sobre este assunto "emergem quando convém e submergem quando deixa de interessar".
"Há oito anos que, de vez em quando, notícias dos submarinos emergem e depois, de repente, submergem. Quando interessa, aparecem e quando deixa de interessar, desaparecem", afirmou Paulo Portas, em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, nos Açores.
Paulo Portas frisou estar "disponível para dar qualquer esclarecimento", mas esclareceu que esses esclarecimentos "nunca" lhe foram pedidos.
Por outro lado, salientou que "talvez fosse importante" que se soubesse quais os documentos que alegadamente desapareceram, recordando outras situações em que esse problema foi levantado.
"Já foi dito que não se sabia do contrato de financiamento e afinal encontraram-no, que não se sabia das metas das contrapartidas e estavam lá, que o advogado do Estado tinha tido alguma coisa irregular no seu comportamento e acaba de ser ilibado, também se disse que havia um depósito nas contas do CDS e o doutor Abel Pinheiro foi absolvido em julgamento", salientou.
"Tomem cuidado com as insinuações porque raramente coincidem com os factos", afirmou Paulo Portas.
Segundo vários órgãos de comunicação social, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) diz que muita da documentação sobre o processo dos submarinos desapareceu do Ministério da Defesa, nomeadamente os registos das posições que a antiga equipa ministerial de Paulo Portas assumiu na negociação.
In: Económico
Alberto Teixeira
14/08/12 14:37
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