Vice-primeiro-ministro, em
entrevista à Renascença, fala do fim do programa de ajustamento e da carta de
intenções ao FMI
A "espiral depressiva" causada pelo
programa da "troika" acabou e a carta de intenções que o Governo
vai escrever ao Fundo Monetário Internacional (FMI) "reflecte aquilo que
as pessoas já conhecem", garante o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas,
em entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença.
"De cada vez que havia uma missão da troika, uma avaliação, um relatório, criava-se um ambiente, muito alimentado pela comunicação social, a que eu chamo, com ironia, espiral depressiva, era uma angústia antecipada, as pessoas achavam que vinha aí mais e mais. Isso termina”, defende Paulo Portas.
"De cada vez que havia uma missão da troika, uma avaliação, um relatório, criava-se um ambiente, muito alimentado pela comunicação social, a que eu chamo, com ironia, espiral depressiva, era uma angústia antecipada, as pessoas achavam que vinha aí mais e mais. Isso termina”, defende Paulo Portas.
O "número dois" do Governo refere que o
documento ainda não está finalizado, mas vai ser constituído pelo Documento de
Estratégia Orçamental (DEO) e pelos compromissos da 12ª e última avaliação da
"troika".
Paulo Portas diz que os procedimentos do FMI levam
a que a carta de intenções não seja conhecida nesta fase, como exige o Partido
Socialista
Sobre o fim do programa da "troika", o
vice-primeiro-ministro afirma que "o país não pode voltar à
irresponsabilidade", mas vai voltar a ser um país "normal" e
colocar um ponto final na "espiral depressiva".
“A vida das pessoas não muda a instantaneamente de um dia para o outro. No dia 17 de Maio, politicamente muda uma coisa muito importante para todos nós, enquanto nação. Num resgate o Estado é obrigado a negociar com os seus credores as leis que submete depois ao Parlamento. Isto não é viver em situação normal em termos democráticos. Foi a isso que chamei co-Governo com os credores. Digo~, com muito orgulho, que isto muda a partir de 17 de Maio”, sublinha o governante.
Nesta entrevista ao programa "Terça à Noite", Paulo Portas admite que "ainda falta fazer uma reforma na segurança social, para o futuro. Tem a ver com os jovens, com os que vão entrar no mercado de trabalho ou têm carreiras contributivas muito curtas".
O governante defende o ministro da Segurança Social, Mota Soares, na questão do corte nas pensões, e considera que a ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, "dá 10 a 0 a qualquer ministro socialista”.
Paulo Portas também sai em defesa do primeiro-ministro, quando Pedro Passos Coelho garantiu que os impostos não iam aumentar e, dias depois, o IVA sofreu um agravamento.
“A vida das pessoas não muda a instantaneamente de um dia para o outro. No dia 17 de Maio, politicamente muda uma coisa muito importante para todos nós, enquanto nação. Num resgate o Estado é obrigado a negociar com os seus credores as leis que submete depois ao Parlamento. Isto não é viver em situação normal em termos democráticos. Foi a isso que chamei co-Governo com os credores. Digo~, com muito orgulho, que isto muda a partir de 17 de Maio”, sublinha o governante.
Nesta entrevista ao programa "Terça à Noite", Paulo Portas admite que "ainda falta fazer uma reforma na segurança social, para o futuro. Tem a ver com os jovens, com os que vão entrar no mercado de trabalho ou têm carreiras contributivas muito curtas".
O governante defende o ministro da Segurança Social, Mota Soares, na questão do corte nas pensões, e considera que a ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, "dá 10 a 0 a qualquer ministro socialista”.
Paulo Portas também sai em defesa do primeiro-ministro, quando Pedro Passos Coelho garantiu que os impostos não iam aumentar e, dias depois, o IVA sofreu um agravamento.
“O primeiro-ministro referia-se às medidas do
Documento de Estratégia Orçamental, que são essencialmente na despesa”, afirma
o número dois do Governo. Outra coisa é a questão das pensões, sublinha.
06-05-2014
06-05-2014
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