O líder do CDS-PP, defendeu este domingo um corte de 10 por cento nos orçamentos do Parlamento e do Presidente da República e a proibição de novas entradas nos gabinetes do Governo e empresas públicas.
Paulo Portas propôs a redução de "10 a 15 por cento" em "despesas de funcionamento político" como as "assessorias, deslocações e comitivas e gastos não urgentes", bem como o corte de "50 por cento na publicidade" dos organismos do Estado.
Estas medidas, entre outras, foram apresentadas este domingo em conferência de imprensa na sede do CDS-PP e constam de um "pacote para a redução da despesa pública" que o líder centrista submeteu ao debate no Conselho Nacional do partido.
Portas, defendeu ainda a "revisão em baixa da lista imensa de subsídios" que são atribuídos pelos ministérios, à excepção daqueles que são destinados a actividades de protecção social.
O líder do CDS-PP estima que as propostas para cortar na despesa do Estado resultariam na poupança de "umas largas dezenas de milhões de euros".
"As medidas exemplares podiam entrar em vigor já. Propusemos os cortes na Assembleia da República já e portanto qual é o problema de o senhor Presidente da República, os senhores ministros, os secretários de estado, os tribunais superiores fazerem igualmente um esforço de contenção e entrar em vigor já. Eu acho que não há problema nenhum, pelo contrário", defendeu Paulo Portas.
Portas disse admitir que não serão aquelas medidas que vão corrigir "a totalidade ou a maioria do défice estrutural, mas são sinais de autoridade e de contenção".
"Há um partido no arco da responsabilidade que mantém a palavra dada aos eleitores", afirmou, reiterando as críticas que tem feito ao "acordo PS/PSD para aumentar impostos".
Domingo, 30 Maio 2010 20:50
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