O Presidente do CDS-PP disse esta terça-feira que a continuação de José Sócrates no cargo de Primeiro-ministro "é uma ruína para Portugal e para os portugueses" e que a proposta orçamental para 2011 "é apenas um acto de desespero".
"Não é preciso nada mais para perceber que a sua continuação nesse nobre posto de serviço público é uma ruína para Portugal e para os portugueses", afirmou Paulo Portas, numa intervenção no debate sobre a proposta de orçamento que decorre na Assembleia da República.
Paulo Portas considerou ainda que este orçamento "não é o fruto de uma escolha lúcida", mas "apenas um ato de desespero".
"Há cerca de um ano o governo socialista foi às eleições alicerçado em nada menos que quatro mentiras que vossas excelências sabiam de cor e salteado que eram mentiras. O défice não passava de 5,9 por cento, a dívida não punha problema, a despesa sob controlo estava, as contas estavam em dia", acusou.
Paulo Portas propôs ainda o aumento das pensões até 246 euros ao nível da inflação, tendo como contrapartida um corte de 60 milhões de euros no corte da despesa do Estado com publicidade, eventos e deslocações de pessoal dirigente.
O líder do CDS-PP propõe ainda que seja mantido o abono de família pelo menos no quarto escalão, compensando este com um corte de 80 milhões de euros nas restantes rubricas dos organismos do Estado e dos Fundos e Serviços Autónomos que não especificou, mas que diz serem "pelos menos 11".
No final da sua intervenção, Paulo Portas voltou a deixar críticas ao primeiro-ministro, equiparando-o a um "décimo segundo imposto" que os portugueses irão "pagar bem caro" e diz que este orçamento poderá ser o último deste Governo.
"Algo nos diz que este será o último orçamento deste Governo", concluiu Paulo Portas.
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