O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, assinou este Domingo uma petição lançada na Internet pelos democratas-cristãos contra o novo código contributivo da Segurança Social e apelou a uma "onda" da sociedade civil face ao "aumento encapotado de impostos". "Temos de fazer uma opção sobre como tratamos as pessoas que trabalham e as pessoas que dão trabalho aos outros. Ou as estimulamos ou as penalizamos. Trinta por cento de contribuições, num salário baixo, é um confisco. É muita contribuição para pouco salário, muito imposto em pouco rendimento", disse, após ter aderido à petição pública na Internet "código contributivo, nem obrigado!".
Na Biblioteca Municipal de Sintra, Portas alertou para o efeito dos aumentos das contribuições sociais no actual cenário de "recessão" e de "600 mil desempregados" da economia portuguesa, exemplificando que "um produtor ou comerciante também vê dizimada a pequena margem que tem, por pequena que seja, porque o Estado o expropria e apropria-se". "Um jovem que esteja a recibo verde e que ganhe pouco mais de mil euros, pagava 159 euros para a Segurança Social. De repente, este mês vai pagar 237 euros e para o ano 296 euros. Cerca de 30 por cento do salário em contribuições sociais, sem falar dos impostos, significa o contrário do que o País deve fazer porque as pessoas praticamente têm de pagar para trabalhar", continuou. O líder democrata-cristão, frisando que o CDS-PP foi o único partido com assento parlamentar a votar contra as novas medidas, apelou a "uma onda que obrigue a Assembleia da República a abrir os olhos e rever este aumento de contribuições especialmente brutal para os jovens". O documento "código contributivo, nem obrigado!" pode ser consultado no sítio da Internet
Domingo, 16 Janeiro 2011 15:25
CDS com DD
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