O líder do CDS-PP, Paulo Portas anunciou, este Sábado, em Fafe que pediu à deputada Teresa Caeiro a elaboração de um relatório sobre a violência em meio escolar, com propostas de medidas de combate ao fenómeno.
"Estão a aumentar as agressões a professores, os atos de violência dentro das escolas e nas suas imediações, o vandalismo em estabelecimentos escolares, o tráfico de droga nas escolas e também as agressões entre menores", afirmou.
O líder centrista sustentou que "não é boa política fazer de conta que nada disto existe", defendendo que "é preciso tomar medidas para que a escola seja um lugar de excelência, de cultura e de conhecimento e nunca de violência".
Disse que o relatório de Teresa Caeiro "vai comparar os regimes jurídicos existentes noutros países e propor um conjunto de medidas que sirvam para contrariar uma cultura irresponsável que favorece a violência nas escolas".
"O CDS é o único partido que aborda o problema da violência juvenil sem tabus e sem cedência ao politicamente correto", acrescentou, lamentando que os restantes partidos do arco parlamentar tenham rejeitado as propostas feitas sobre a matéria, como os da "proteção da autoridade dos professores nas escolas, da obrigação que o Estado tem de acompanhar a violência nas escolas e da imputabilidade dos menores".
Portas lamentou, por isso, que haja "um conjunto de partidos que acham sempre que nada se passa e têm uma visão idílica das coisas não conseguindo enfrentar a realidade".
Paulo Portas adiantou que, logo a seguir à aprovação do Orçamento de Estado, vai "pedir aos deputados do partido que vão de município em município, de terra em terra, dizer, de cabeça levantada, aquilo que o partido já fez na atual legislatura".
"Vamos dizer a quem nos elegeu que conseguimos suspender o Código Contributivo, que trazia aumento de impostos, que o IVA passou a ser reembolsado às empresas a 30 dias, que o Estado vai pagar juros de mora quando se atrasa, e que foi melhorado o subsídio de desemprego para casais com filhos e o orçamento da agricultura", afirmou.
Paulo Portas sublinhou que "há partidos que falam e há partidos que fazem", para dizer que "chegou a hora de mostrar aos cidadãos o que o CDS já fez, apesar de ter apenas 10,5 por cento dos votos".
Portas anunciou, ainda, que convocou, para quarta feira, uma reunião da Comissão Politica Nacional do partido para debater o Plano de Estabilidade e Crescimento, bem como duas iniciativas legislativas, entre elas a da violência nas escolas.
CDS com DN
[07-03-2010]
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