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segunda-feira, 8 de março de 2010

PEC: CDS REMETE POSIÇÃO PARA O FINAL DA SEMANA, DEPOIS DE "AVALIAÇÃO RIGOROSA"

O líder do CDS-PP remeteu esta segunda-feira para o final desta semana uma posição do partido relativamente ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), após uma “avaliação rigorosa, precisa e exata” do documento.

No final de uma audiência com o primeiro ministro, José Sócrates, Paulo Portas adiantou que os méritos do programa agora apresentado aos partidos políticos será aferido à luz da “ambição” relativamente a “outro crescimento económico”.

“O CDS vai fazer uma avaliação rigorosa, precisa e exata do documento que hoje recebeu e estaremos em condições para fazer uma avaliação pública e política deste documento no final desta semana. Nós gostamos de trabalhar com profundidade e com rigor e com exatidão. Não nos peçam comentários a um texto que acabámos de receber”, disse.

Salientando que o CDS-PP colocou um “conjunto vasto de perguntas” ao Governo, Paulo Portas adiantou: “não obtivemos todas as respostas que desejávamos”.

O líder do CDS-PP referiu que expôs o que considerou ser a “pedra de toque nuclear” da avaliação democrata cristã ao documento.

“A pedra de toque nuclear do CDS na avaliação deste documento tem a ver com a ambição de termos outro crescimento económico maior e gerador de emprego, que confie não na despesa do Estado, mas na criação de emprego e na criação de riqueza, sobretudo pelas PME, que são o centro da nossa economia”, salientou.

O líder do CDS-PP defendeu ainda que o país “vive com um modelo de crescimento económico muito escasso e que não gera emprego”, apresentando ainda um “sério problema de endividamento e um défice alto demais”.

“É evidente que há uma crise internacional. Mas é também evidente que sofrendo a mesma crise internacional, há países que estão melhor do que nós. O que significa que o Governo é elevadamente responsável pela situação em que o país se encontra”, comentou.

E acrescentou: “A nossa máxima prioridade tem a ver com o crescimento económico. Ou a economia portuguesa cresce mais e mais depressa ou não deixaremos de empobrecer e não conseguiremos criar emprego. A nossa principal preocupação está com o modelo de crescimento e o nível de crescimento económico que é exíguo, escasso, empobrece o país, desvaloriza as suas empresas e contribui ativamente para o crescimento do desemprego”.

Para que o país não se transforme “um dia numa segunda Grécia”, Portugal tem agora de “dar os sinais suficientes e credíveis”.

O líder do CDS-PP, que encabeçou uma comitiva de cinco responsáveis do partido, afirmou ainda: “Somos patriotas e comportamo-nos em conformidade”.


CDS com SOL.pt

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