Nuno Melo apela à Comissão Europeia combate
ao furto de metais na UE
Postos elétricos, carris
de caminhos-de-ferro, postos de transformação de energia e pivôs de rega; danos
em residências, empresas e unidades agrícolas; setor dos transportes,
telecomunicações e energia; os prejuízos para o fornecimento de bens essenciais
são avultados em toda a União Europeia, numa criminalidade, muitas vezes, de
natureza transfronteiriça e organizada.
O Eurodeputado Nuno Melo
defendeu junto da Comissão Europeia que "o combate à criminalidade
internacional grave e organizada seja uma prioridade, apelando à cooperação
reforçada entre os Estados-Membros e as instituições da UE", e a
que sejam tomadas medidas contra este tipo de ilícitos que atingem
infraestruturas vitais da União.
Através de uma proposta
de resolução agora apresentada, o Eurodeputado defendeu a obrigação de
encerramento dos estabelecimentos, que através daqueles atos de receptação ou
furto, recorram à compra e venda ilícita, desde que comprovado pela via
administrativa ou judicial. Advogou, ainda, a criação um sistema de certificação
do produto desde a origem, em todas as transmissões, até à última posse,
tornando a sua compra e venda segura e fiscalizável.
Essencial à produção de
materiais condutores de electricidade (fios e cabos), indústria automóvel,
construção civil e a uma série de outros setores, em 2011, o preço do cobre
chegou a atingir 10 mil dólares por tonelada. Recorde-se que, em Portugal, as
ocorrências duplicaram em relação ao ano passado e os prejuízos ascendem a
dezenas de milhões de euros.
Acredita-se que os verdadeiros
números dos incidentes e respetivos prejuízos que se conhecem estarão aquém da
realidade, pelo que o roubo de metais pode, hoje, ser considerado como o mais
relevante crime emergente na Europa.
Quarta, 07
Novembro 2012 10:32
In:CDS-PP
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