1ª Convenção Distrital de Santarém do
CDS-PP
(Proposta de
Orientação Política, Económica e Social)
POPES - Soberania e
Reserva Alimentar Estratégica
Em primeiro cumprimentar o Sr. Secretário de estado da Administração Interna Dr. Filipe Lobo d´Avila,
o
Sr. Presidente da Mesa da Convenção Deputado à AR, Dr. João Rebelo, o Sr. Presidente da Concelhia de Torres Novas, Carlos Gomes, o
Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Distrital Herculano Gonçalves, bem como a todos
os presentes nesta 1ª Convenção Distrital do CDS-PP.
Se definirmos
soberania como ocupação do território, independência alimentar, económica e
política e pensarmos no nosso País, chegamos à conclusão de que talvez a
tenhamos perdido, ponto por ponto, ao longo destes últimos anos.
Precisamos olhar para o interior, não apenas como a
continuidade do litoral mas, com o imperativo de o manter funcional, habitado e
produtivo.
Quando a instabilidade social, política e climatérica, na
Europa e num mundo cada vez mais pequeno, se aproximam deste país, precisamos
de tomar medidas efetivas para assegurar a produção de frescos, de cereais, de
carne, de peixe, etc.
Basta estudar um pouco a história do século passado para ver
que sempre foi no campo que, se refizeram as economias e a paz social e que foi
com o retorno à agricultura que se produziu emprego e a estabilidade, o que
permitiu aos países saírem das diversas crises que atravessaram e
posteriormente se reconstruíram.
A agricultura hoje em dia é um somar de atividades que vão
desde o turismo à produção de energia, à fixação do carbono, etc.
As terras cultivadas alimentam os aquíferos através da sua
permeabilidade.
A bio mimica ou a ciência que estuda a natureza para copiar a
enorme eficiência de anos de existência, serve para que com o estudo dos seres
vivos se encontrem soluções eficazes e baratas.
Todos os países devem manter uma reserva estratégica
alimentar de no mínimo dois meses para o caso de catástrofes naturais ou
convulsões sociais. Momentos em que a dificuldade ou alteração dos preços nos
mercados internacionais nos torna a nós dependentes e fragilizados face a
outras economias de maiores recursos.
Uma reserva alimentar estratégica iria garantir uma regulação
dos preços e o pagamento justo ou mínimo de cada produto, dando assim uma
estabilidade à produção.
Esta estabilidade traria mais empregos, e um maior
investimento neste sector, um melhor aproveitamento das terras e a fixação da
população, invertendo assim a tendência de desertificação.
As reservas têm custos, mas a criação de uma taxa carbono
iria promover o comércio de proximidade, o que é lógico e racional, e tornaria
os nossos produtos mais competitivos, com alimentos de melhor qualidade
nutricional, fatores que iriam contribuir para um sector primário mais forte
mais justo e mais racional.
Prevê-se
que no espaço de 5 a 6 anos o aumento demográfico em países como, a China e a
Índia, venha alterar a maneira de encarar este setor, já que a necessidade de
alimentar 12 mil milhões de pessoas viria a provocar uma verdadeira revolução
verde, com outras técnicas e outros meios de produção.
Dr. José
Vasco Matafome
Viva CDS-PP- viva Portugal.
Torres Novas – NERSANT - 17 de NOV 2012
Sem comentários:
Enviar um comentário