O Presidente do CDS-PP, disse esta segunda-feira que o próximo Orçamento de Estado "deve dar um sinal claro de que o Estado reconhece que há um défice de efectivos" nas forças de segurança.
Esse défice de efectivos torna as forças de segurança e as populações especialmente vulneráveis num clima de aumento de criminalidade, sobretudo na área da Grande Lisboa e na zona de Setúbal, disse Paulo Portas após uma reunião de trabalho com os dirigentes nacionais do Sindicato dos Profissionais de Polícia, no âmbito de uma ronda de contactos com forças de segurança que vai incluir audiências com os comando nacionais.
"Consideramos que o próximo OE deve dar um sinal claro de que o Estado reconhece que há um défice de efectivos e esse défice é em primeiro lugar na PSP e é especialmente duro e torna vulneráveis as populações na área metropolitana de Lisboa e na zona de Setúbal", disse Portas.
O líder centrista defende que o Estado "deve fazer boas práticas", comprometendo-se durante a legislatura a fazer anualmente admissões nas forças de segurança que compensem as aposentações e reforcem a presença policial em áreas críticas.
"Há partidos que têm vergonha de falar nas questões de segurança, mas o CDS é desassombrado, graças a Deus", concluiu.
O reforço dos efectivos é também uma das metas dos responsáveis do SPP, que exigem também a manutenção das regras de passagem à aposentação que estabelecem como metas "os 36 anos de serviço ou 55 anos de idade".
O sindicato exige ainda, entre outros pontos, a reintegração dos cônjuges no serviço de assistência à doença da PSP, a clarificação das regras de progressão nas carreiras, a alteração do regime de remunerados e a mudança urgente no regulamento disciplinar.
CDS com JN.pt
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