O presidente do CDS voltou a defender esta quarta-feira a "separação do trigo do joio" na atribuição do Rendimento Social de Inserção, criticando o Governo por "prejudicar os pensionistas mais pobres" por "não fiscalizar" os que "abusam" do apoio social.
Numa visita a um Centro de Dia em Oeiras, Paulo Portas lembrou que o "rendimento mínimo está nos 17 por cento este ano", considerando que "está completamente fora de controlo, porque "há cada vez mais gente que recebe apoios sociais, há cada vez mais despesa social e não há separação do trigo e do joio".
"Por trigo entendo a verdadeira pobreza e por joio os que abusam dos apoios sociais", disse o líder do CDS.
Paulo Portas questionou também "porque é que para um idoso ter a comparticipação de um medicamento tem de comprovar os seus rendimentos num ano e um sujeito que dependa do rendimento mínimo e que se calhar nem quer trabalhar basta comprovar no último dia do mês".
"Não deixarei que o Governo por tecnocracia e até alguma cegueira pretende prejudicar o acesso aos pensionistas mais pobres", disse o presidente do CDS-PP.
Paulo Portas voltou a defender que "não seja possível receber o rendimento mínimo e cometer crimes", referindo-se a um projecto-lei do CDS com o objectivo de impedir o acesso ao Rendimento Social de Inserção de pessoas com cadastro.
O presidente do CDS exigiu ao Governo também a "verdadeira fiscalização do rendimento mínimo".
Quarta, 23 Junho 2010 15:12
CDS com DD
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