O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou esta segunda-feira que “Portugal nunca terá finanças públicas equilibradas se não tiver uma economia a crescer”, ao comentar o aumento do número de falências de empresas e a taxa de desemprego.
À margem de uma visita a uma escola no Entroncamento, o líder do CDS-PP afirmou que “é prioritário colocar a economia portuguesa a crescer, olhar para as pequenas e médias empresas, olhar para os seus problemas de acesso ao crédito, para o funcionamento do sistema judicial, olhar para leis laborais que não favorecem a contratação e conciliar os interesses dos trabalhadores com os das empresas”.
“Só uma economia a crescer é que gera actividade, receita e emprego”, considerou Paulo Portas, afirmando também que o aumento do número de falências hoje anunciado e da taxa de desemprego “são indicadores de uma economia que, infelizmente, ainda permanece doente”.
“Fala-se muito de finanças públicas mas fala-se pouco de economia, fala-se pouco do aumento do número de falências de empresas e este ano, até abril, já foram registadas 1800 falências, uma subida de 10 por cento face ao ano passado”, salientou Paulo Portas, criticando ainda o Governo por não admitir há mais tempo o valor real da taxa de desemprego que, segundo confirmação dada hoje pela OCDE, é já de 10,8 por cento.
Apelando a uma aposta no estímulo ao crescimento económico, Paulo Portas disse que “aumentos de impostos indiscriminados não contribuem para o crescimento, contribuem para a contração da economia”.
Segunda, 14 Junho 2010 13:53
CDS com RTP
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