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quarta-feira, 2 de março de 2011

TGV: CDS QUESTIONA AVANÇOS QUANDO ACORDO ENTRE PS E PSD PREVIA "REAVALIAÇÃO" E ALERTA PARA ENDIVIDAMENTO EXCESSIVO.

“Está escrito no acordo entre o PS e o PSD que as grandes obras iam ser reavaliadas", mas que "na verdade, o executivo toma medidas administrativas, continua a fazer expropriações, abre concurso para as estações do TGV e até já vai pedir o visto ao Tribunal de Contas para o projecto"
Paulo Portas
O Presidente do CDS-PP questionou esta quinta-feira o Governo e o PSD sobre o avanço do TGV quando estão acesas "todas as luzes encarnadas em relação a Portugal por causa da dívida pública", admitindo recorrer ao presidente do Tribunal de Contas.

Na Assembleia da República, Paulo Portas assinalou que "está escrito no acordo entre o PS e o PSD que as grandes obras iam ser reavaliadas", mas que "na verdade, o executivo toma medidas administrativas, continua a fazer expropriações, abre concurso para as estações do TGV e até já vai pedir o visto ao Tribunal de Contas para o projecto".

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o prolongamento por um ano das medidas preventivas para a construção do troço entre Pombal e Oliveira do Bairro da futura linha de alta velocidade ferroviária entre Lisboa e o Porto.

"Reavaliar, em bom português, significa parar, suspender, reflectir, meditar, avaliar, o que está a acontecer é o contrário disso", disse Portas, notando que "só pede um visto ao Tribunal de Contas para um projecto quem pretende não reavaliá-lo, não suspendê-lo, mas fazê-lo".

O líder centrista afirmou que "todos os dias saem na imprensa mais notícias que apontam para que, na verdade dos factos, o processo do TGV não foi suspenso, não está parado e, pelo contrário, está a avançar e a avançar de tal forma que se torne irreversível, seja para este Governo, seja para futuros governos".

"Como é que um país cuja dívida pública a médio prazo está a 6,5 ou a 7,5 por cento do ponto de vista dos juros, como é que um país onde dois terços dos juros cobrados já não chegam para pagar os juros da dívida do Estado, como é que um país onde o crédito às empresas é cada vez mais restrito e mais caro, ainda vai meter-se um projecto que é o do TGV e das obras que lhe estão associadas, que só vai encarecer o nosso endividamento?", interrogou.

Paulo Portas questionou ainda se, num país "com todas as luzes encarnadas acesas por causa da dívida pública", é possível aumentar ainda mais o endividamento, admitindo recorrer a Guilherme d'Oliveira Martins caso não obtenha resposta.

"Se ninguém nos responder, perguntaremos ao presidente do Tribunal de Contas, que é uma pessoa séria e que foi designado o tal presidente, para a tal comissão, para a tal reavaliação das grandes obras, onde supostamente estava o TGV, embora ele continue a avançar na realidade", afirmou.

Quinta, 17 Fevereiro 2011
CDS com IOL.pt










1 comentário:

  1. Portugueses:Uma opinião em tempo de crise:O combóio de alta velocidade,serviço passageiros,Pode sair do centro de Lisboa Oriente,circula em via dupla até Entroncamento a 250km/h.Paragem de cinco minutos para revisão de material.De Rntroncamento a Marvão Beirã em via unica a 200km/h o que é alta velocidade.É a via por onde tem circulado o LUSIÂNIA EXPRESSO,para Madrid,circula a meio de Portugal e de Espanha,mais perto de Madrid do que indo pelo Caia como querem os espanhóis.Carruagens de dois pisos,com cintos de segurança.Os combóios de mercadorias em dupla tração,dos portos de SINES e SETUBAL circulavam pelas linhas de Vila Viçosa,Portalegre,e seguiam para Elvas ou Marvão,á vontade dos espanhois.Todos os vagons com o dobro da caixa.Julgo que a fronteira mais perto de Madrid é a de Marvão.Não se deve construir a linha de 92km de Evora a Elvas,seria uma loucura o Alentejo todo retalhado,por duas astradas e duas linhas férreas.Com vagons modernos,linhas eletrificadas,os tires deixam de ter trafego dos portos,e é a sua morte.As mercadorias de Lisboa P.Embarque,podiam circular via Entroncamento ,Abrantes,Marvão,Madrid.Não se deve construir uma linha,nem a faraonica ponte.Os passageiros do novo aeroporto,seguiam,para Pinhal Novo,ponte 25 de Abril Lisboa Oriente.Com combóios modernos,a circulação é reduzida a metade,e a CP em 150 anos começa a ter lucros.Ex chefe de estação e de combóios da estrela de Evora.Nunca é tarde para ensinar.Mauricio Arrais.Abrantes.

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