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domingo, 2 de junho de 2013

Portas pede aos professores que não façam greve nos dias de exames


Paulo Portas apelou hoje aos professores para não fazerem coincidir a greve com as datas dos exames e disse dar "a maior importância" à negociação social e à UGT enquanto parceiro social.

Salvaguardando a legitimidade da greve como direito constitucional, o líder do CDS deixou "um apelo aos professores", ao falar hoje na apresentação do candidato do partido à Câmara de Vale de Cambra, José Pinheiro, que elegeu a Educação como uma das suas prioridades.

"O apelo que faço muita gente compreende: se as greves forem marcadas para os dias dos exames prejudica o esforço dos alunos, inquieta as famílias e também não é bom para os professores, que durante todo o ano escolar deram o seu melhor, para que aqueles alunos pudessem ultrapassar os exames", disse o também ministro dos negócios Estrangeiros.

Na sua intervenção, Paulo Portas enalteceu o papel dos ministros do CDS no Governo e manifestou-se empenhado na paz social, para que Portugal possa ultrapassar a crise, realçando a imagem positiva que o País deu ao conseguir fazer a reforma das leis laborais em acordo social.

"Sou absolutamente favorável a que as dificuldades que estão a penalizar muitas famílias sejam ultrapassadas com negociação social e dou a maior importância a que, sobretudo em tempos de crise, empregadores, trabalhadores e instituições do Estado se empenhem no acordo e não no conflito. É uma linha que tenho defendido desde o início", disse depois aos jornalistas.

Questionado se estava a referir-se à UGT, Paulo Portas considerou aquela central sindical "muito importante" em Portugal.

"A UGT tem uma tradição de saber sentar-se à mesa e de procurar resultados para os seus associados. Quando se faz uma negociação uma parte e a outra têm fazer cedências para se obter um resultado que seja melhor para todos e continuo a acreditar que a UGT é muito importante", disse.
 
 
Além de lançar um apelo aos professores, o líder do CDS defendeu negociações entre empregadores, trabalhadores e instituições do Estado
 
Lusa/expresso/
 
 
 

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