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quarta-feira, 2 de junho de 2010

PAULO PORTAS DEFENDE EXTINÇÃO DE METADE DAS EMPRESAS MUNICIPAIS


O líder do CDS-PP, defendeu esta terça-feira a extinção de pelo menos metade das empresas municipais "que existem e não são necessárias", e criticou o "descontrolo" do endividamento das autarquias.

"O Estado devia fazer um esforço para reduzir pelo menos metade das empresas municipais que existem e que não são necessárias. Era bom também que alguém disciplinasse este facto iníquo que é haver num país com a nossa dimensão 2000 gestores municipais", defendeu.

Paulo Portas visitou o jardim de infância da Associação Unidos de Cabo Verde, na Amadora, o qual prossegue um projecto de formação musical a alunos, criticou o "aumento do endividamento das câmaras de um ano para o outro de mil milhões de euros", considerando que "só pode ter a explicação de ter sido um ano eleitoral".

"Alguém tem que por pressão para que não mais seja possível criarem novas empresas municipais", defendeu ainda o líder do CDS-PP, afirmando que o número de empresas municipais existentes, "mais de 250", é demasiado para a dimensão do país.

"É com este tipo de despesa e de descontrolo da dívida que depois pedem sistematicamente às pessoas para pagarem mais impostos. O esforço tem que ser feito pelo lado da despesa e não pelo lado dos impostos", defendeu.

O líder democrata cristão assinalou que esta terça-feira, foi o dia da entrada em vigor das novas tabelas de retenção de IRS, o qual "ficará tristemente célebre" como o dia em que a carga fiscal "subiu para 39 por cento do PIB".

"Como é que é possível que se faça um aumento de impostos sobre o trabalho quando as empresas públicas só este ano vão receber mais 1100 milhões de euros que no ano passado?", questionou.

Terça, 01 Junho 2010 17:26

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