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terça-feira, 31 de março de 2009

CDS VAI PROPOR QUE DOENÇAS RARAS TAMBÉM SEJAM RASTREADAS NO “TESTE DO PEZINHO”

O CDS-PP vai apresentar no Parlamento uma proposta para alargar o leque de doenças a rastrear no “teste do pezinho”, para que o despiste passe também a incluir as chamadas doenças raras.
"Vamos apresentar uma recomendação para que o leque de doenças que são rastreadas no 'teste do pezinho', que é realizado até sétimo dia de vida dos bebés, seja alargado", adiantou a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro.
Na iniciativa, que deverá ser apresentada na forma de proposta de resolução, o CDS-PP deverá recomendar ao Executivo que estude quais as doenças raras que devem passar a ser despistadas no “teste do pezinho”, bem como averiguar do ponto de vista técnico quais as doenças raras que já é possível rastrear. "Deverá ser feito o despiste para as doenças raras para que já existe tratamento", defendeu Teresa Caeiro, que hoje ao início da tarde esteve reunida com a Aliança Portuguesa das Associações de Doenças Raras.Desta forma, sublinhou, ao fazer o rastreio precoce das doenças raras será possível começar a fazer a terapêutica mais cedo. "Assim não se perde tempo", frisou.Na sexta-feira, a Assembleia da República aprovou por unanimidade um
projecto de resolução do CDS-PP, que recomenda ao Governo a criação do Cartão para Protecção Especial dos Portadores de Doença Rara. De acordo com o diploma dos democratas-cristãos, este Cartão da Doença Rara proporcionará aos seus portadores um "acesso diferenciado" aos serviços de urgência e a consultas de especialidade.O cartão deverá, ainda de acordo com o diploma do CDS-PP, ter um “chip” onde constarão dados como a identificação do doente e a patologia que padece, a medicação habitual, bem como a medicação a administrar em caso de urgência e o contacto do médico assistente.Segundo números fornecidos pelo CDS-PP, estima-se que existam entre 5000 e 8000 doenças raras diferentes, afectando, no seu conjunto, entre seis a oito por cento da população, ou seja, em Portugal deverão existir entre 600 a 800 mil pessoas com este tipo de patologias.



(http://www.cds.pt/)

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