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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PAULO PORTAS DESDRAMATIZA DIFERENÇAS NA COLIGAÇÃO


O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou hoje que os elementos dos órgãos do partido reunidos no sábado lhe pediram "especial empenho" na questão da Taxa Social Única (TSU), e lhe transmitiram a recusa de uma crise política.

Paulo Portas, desdramatizou também as "diferenças" dentro da coligação governativa, que disse serem ultrapassadas na procura do "compromisso e do equilíbrio", tendo em conta "que uns tiveram mais votos e outros tiveram menos".

"Os contratos que se assinam são contratos que se cumprem", afirmou o líder do CDS referindo-se à coligação com o PSD no Governo.

Paulo Portas argumentou que "é normal haver diferenças dentro de uma coligação, por isso é que uma coligação não é uma fusão", sendo que "o essencial é perceber qual é a atitude cimeira das forças políticas que compõem uma coligação".

"A atitude essencial só pode ser uma: a procura do compromisso e do equilíbrio. E quando digo equilíbrio não desconheço que uns tiveram mais votos e outros tiveram menos votos", afirmou, referindo-se ao menor peso eleitoral do CDS-PP, que teve 12 por cento de votos nas eleições legislativas. A procura do compromisso é, assim, o que prevalece quando os partidos que compõem a coligação alteram as referências objetivas porque se regem, no caso o programa eleitoral.

"É evidente que, como a realidade evolui, os programas não são estáticos, mas sempre que for necessário avaliar uma alteração do programa, o nosso dever mútuo é sentarmo-nos à procura de um compromisso como quando nos sentámos quando foi feito o programa", disse, acrescentando: "Eu acredito sinceramente que é esta a atitude que existe nos dois partidos que formam a maioria, para que Portugal tenha um Governo, faça as suas reformas, atravesse este caminho doloroso, mas no fim tenha um resultado".

 


IN: CDS-PP - Domingo, 16 Setembro 2012 00:01

 

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