Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

POPES - Soberania e Reserva Alimentar Estratégica


1ª Convenção Distrital de Santarém do CDS-PP
(Proposta de Orientação Política, Económica e Social)
 POPES - Soberania e Reserva Alimentar Estratégica

Em primeiro cumprimentar o Sr. Secretário de estado da Administração Interna Dr. Filipe Lobo d´Avila, o Sr. Presidente da Mesa da Convenção Deputado à AR, Dr. João Rebelo, o Sr. Presidente da Concelhia de Torres Novas, Carlos Gomes, o Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Distrital Herculano Gonçalves, bem como a todos os presentes nesta 1ª Convenção Distrital do CDS-PP.

 Se definirmos soberania como ocupação do território, independência alimentar, económica e política e pensarmos no nosso País, chegamos à conclusão de que talvez a tenhamos perdido, ponto por ponto, ao longo destes últimos anos.
 
Precisamos olhar para o interior, não apenas como a continuidade do litoral mas, com o imperativo de o manter funcional, habitado e produtivo.

Quando a instabilidade social, política e climatérica, na Europa e num mundo cada vez mais pequeno, se aproximam deste país, precisamos de tomar medidas efetivas para assegurar a produção de frescos, de cereais, de carne, de peixe, etc.

Basta estudar um pouco a história do século passado para ver que sempre foi no campo que, se refizeram as economias e a paz social e que foi com o retorno à agricultura que se produziu emprego e a estabilidade, o que permitiu aos países saírem das diversas crises que atravessaram e posteriormente se reconstruíram.

A agricultura hoje em dia é um somar de atividades que vão desde o turismo à produção de energia, à fixação do carbono, etc.

As terras cultivadas alimentam os aquíferos através da sua permeabilidade.

A bio mimica ou a ciência que estuda a natureza para copiar a enorme eficiência de anos de existência, serve para que com o estudo dos seres vivos se encontrem soluções eficazes e baratas.

Todos os países devem manter uma reserva estratégica alimentar de no mínimo dois meses para o caso de catástrofes naturais ou convulsões sociais. Momentos em que a dificuldade ou alteração dos preços nos mercados internacionais nos torna a nós dependentes e fragilizados face a outras economias de maiores recursos.

Uma reserva alimentar estratégica iria garantir uma regulação dos preços e o pagamento justo ou mínimo de cada produto, dando assim uma estabilidade à produção.

Esta estabilidade traria mais empregos, e um maior investimento neste sector, um melhor aproveitamento das terras e a fixação da população, invertendo assim a tendência de desertificação.

As reservas têm custos, mas a criação de uma taxa carbono iria promover o comércio de proximidade, o que é lógico e racional, e tornaria os nossos produtos mais competitivos, com alimentos de melhor qualidade nutricional, fatores que iriam contribuir para um sector primário mais forte mais justo e mais racional.

Prevê-se que no espaço de 5 a 6 anos o aumento demográfico em países como, a China e a Índia, venha alterar a maneira de encarar este setor, já que a necessidade de alimentar 12 mil milhões de pessoas viria a provocar uma verdadeira revolução verde, com outras técnicas e outros meios de produção.


Dr. José Vasco Matafome

Viva CDS-PP- viva Portugal.

Torres Novas – NERSANT - 17 de NOV 2012

Sem comentários:

Enviar um comentário