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quarta-feira, 1 de julho de 2009

CDS ALERTA PARA "SITUAÇÃO DE RUPTURA" DA PSP DE VISEU

O deputado do CDS-PP eleito pelo Distrito de Viseu, Hélder Amaral mostrou-se esta segunda-feira, preocupado com a falta de efectivos da PSP local, por considerar que está “numa situação de ruptura”.

Hélder Amaral tinha no final da semana passada, pedido uma reunião ao comandante da PSP de Viseu, na sequência da alegada violação de uma jovem na mata do Fontelo e de um assalto a uma loja de vestuário da Rua Formosa, no centro histórico.

Após a reunião realizada hoje, Hélder Amaral disse aos jornalistas que se confirmaram a suas suspeitas e que “há, de facto, uma carência de efectivos [da PSP] em Viseu, de há muito tempo, que era previsível”.

“Viseu está com cerca de menos 60 efectivos. Está com saídas superiores às entradas e tem carências a todos os níveis”, lamentou, acrescentando que “neste momento, para conseguir fazer patrulhamento, [a PSP] faz uso de pessoal administrativo” e “mesmo os corpos de intervenção especial funcionam abaixo dos efectivos necessários”.

Neste âmbito, Hélder Amaral frisou que a conclusão que retirou da reunião foi que a PSP de Viseu “está numa situação de ruptura, no limite dos efectivos”.

“Viseu tem menos efectivos e não se prevê que nos próximos cursos alguém venha para cá. O que quer dizer que, com as reformas, a situação em Viseu tende a agravar-se e, por isso, vou alertar o Governo para essa situação”, acrescentou.

Na sua opinião, pelos episódios de criminalidade dos últimos dias – o último dos quais um assalto a uma bomba de combustível no domingo – “também em Viseu começa a existir um aumento, pelo menos a olho nu, de criminalidade”.

Realçou o “grande esforço” feito pelos efectivos, apesar de muitos deles estarem “angustiados, porque continuam a não ter subsídio de risco” e sofrem uma “quebra das expectativas” em relação à idade da reforma.

“Cabe ao poder político resolver esse problema. Não se pode pedir mais à polícia, tem é de se pedir mais ao Governo”, frisou.

O deputado do CDS-PP referiu que Viseu “é uma cidade com grande relevância no centro do país” e lembrou que, com o Verão, se aproxima “um conjunto de actividades culturais e de animação” para o qual não haverá efectivos suficientes.

Considera que Viseu não pode ficar sem efectivos que venham a sair dos cursos, ainda que admita que “a tendência do Governo vai ser acudir ao grande Porto e à grande Lisboa, deixando o interior desprotegido”.

“As pessoas do interior não são portugueses de segunda, merecem a segurança. E é preferível evitar que os problemas aconteçam do que tentar à posteriori corrigi-los”, sublinhou.


CDS com Ionline

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