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terça-feira, 28 de julho de 2009

PAULO PORTAS DESAFIA JOSÉ SÓCRATES A FAZER CAMPANHA EM FEIRAS E MERCADO

Paulo Portas, desafiou hoje o primeiro-ministro, José Sócrates, a fazer campanha em feiras e mercados e “ouvir o que as pessoas dizem dele”.

Numa acção de rua realizada hoje no mercado semanal de Torres Novas, a segunda no distrito de Santarém no espaço de três dias - Paulo Portas já tinha estado no mercado de Santarém no passado domingo - o líder do CDS desafiou o primeiro-ministro e candidato do PS às legislativas a vir conhecer no terreno os problemas das pessoas.
Frisando que o seu partido aposta numa “campanha no terreno”, Paulo Portas salientou também que o CDS-PP vai fazer “uma campanha austera e o mais barata possível, porque o país não está para desperdícios”. “Não oferecemos nem publicidade nem brindes mas sim o nosso trabalho e a nossa convicção”, disse ainda Portas.

Aludindo ao tema da agricultura e ao protesto dos agricultores em Coimbra, Paulo Portas deixou críticas à política de agricultura do Governo e ao que considera ser “o calvário do consulado de Jaime Silva”, o ministro da Agricultura que o líder do CDS-PP considera ter tido “um profundo descuido” para com o sector.

“Quando há fraudes e crimes no BPN, o Estado vai a correr, à custa do contribuinte, meter a mão por baixo. Quando os produtores de leite, que contribuem para a economia nacional, vêem o seu rendimento esmagado, porque é que o sr. ministro da Agricultura não mexe uma palha?”, referiu Paulo Portas, considerando que a agricultura pode gerar riqueza para o país e ser um “sector estratégico como o mar e o turismo”.

Portas disse ainda que o Governo deve baixar a “pressão fiscal” sobre as pequenas e médias empresas (PME) e criticou o facto de os empresários terem que pagar, já em Julho, os Pagamentos Especiais por Conta.

“Esses pagamentos são uma antecipação de lucros que as empresas não sabe se vão ter este ano”, frisou Portas, apontando ainda para o facto de estarem a aumentar as falências e de, simultaneamente, estar a diminuir o número de novas empresas.

“Este ano houve menos 1700 novas empresas e tão grave é o facto de uma fábrica fechar como o facto de não abrir uma nova”, disse o líder do CDS-PP, acrescentando que as PME “garantem 2 milhões de postos de trabalho e muitas nem sabem se vão reabrir em Setembro”.

CDS/DD

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