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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Abrantes Popular: notas biográficas sobre o nº 2 à Câmara Municipal de Abrantes

Abílio Pombinho, 53 anos, natural e residente em Tramagal, casado com dois filhos maiores.
Nasceu no seio de uma família humilde oriunda da Amoreira, freguesia de Rio de Moinhos, que se fixaram na laboriosa Vila metalúrgica por volta dos anos 30 do século passado.
Completou a escolaridade obrigatória (antiga 4ª classe) em Ovar, por força do seu pai ter de se deslocar para aquela cidade e voltar a trabalhar depois de se ter reformado da antiga MDF. O motivo assentou no facto de querer dar a este filho, por força da evolução dos tempos, os estudos necessários com vista a um melhor futuro devido ao baixo valor de subsídio de reforma que auferia.
Dois anos depois voltou à terra natal e ingressou na novel Escola Industrial e Comercial de Abrantes – Secção de Tramagal que acabara de se constituir nos idos de 1967.
Aos 14 anos, no auge da grande empregadora do Tramagal e do concelho, a Metalúrgica Duarte Ferreira, integrou a escola de formação de serralharia e mecânica obtendo uma classificação meritória sendo colocado como aprendiz de fresador mecânico.
Esta mudança obrigou a que estudasse à noite completando o curso de formação de serralheiro. Já em Abrantes prosseguiu os estudos académicos ao tirar na EICA o curso complementar de mecanotecnia de acesso aos institutos industriais.
Esta área académica integrava-se de acordo com a actividade profissional e em 1976 frequentou o 1º ano do curso de engenharia mecânica do Instituto Superior Técnico de Lisboa.
Dificuldades económicas, de transportes e de tempo não concedido pela empresa de forma a se deslocar duas vezes por semana a Lisboa, condicionaram-lhe um percurso que poderia ter redundado no que sempre sonhara: ser engenheiro técnico.
Em 1979, por força do início do que viria a ser a queda da empresa onde laborava há 10 anos, decidiu ingressar nos quadros da Companhia de Caminhos-de-ferro em Entroncamento como serralheiro mecânico. 1 ano depois, através de concurso interno é promovido a desenhador na área de pontes e colocado na sala de desenho na estação de Santa Apolónia.
Apesar da tipologia do trabalho ser inteiramente do seu agrado, as longas viagens diárias entre Tramagal – Lisboa e vice-versa e o desgaste provocado, levaram a que ao cabo de 9 anos mudasse radicalmente de actividade depois de um convite formulado por um familiar para comercial na área do audiovisual.
Profissionalmente passou desde então e neste últimos 20 anos a estar sempre ligado à área comercial sendo actualmente o Director de Vendas de uma empresa do ramo alimentar sedeada em Abrantes.
Se profissionalmente a sua subida se tem calcorreado a pulso, outras actividades teve ao longo da sua vida que constituem um marco, uma imagem de marca até, quer no plano social quer no plano associativo onde nunca deixou os seus créditos por mãos alheias.
Até 2005, em diversas legislaturas, foi membro da Assembleia da Freguesia do Tramagal no total de 19 anos.
No final do mandato de 2001, nos últimos 3 meses, por força da saída do secretário, assumiu essa função no executivo da Junta de Freguesia.
Foi membro de diversas comissões de festas tradicionais do Tramagal.
Nos anos 80 e durante 6 anos, foi secretário da mesa da Assembleia-geral do Tramagal Sport União.
Foi dirigente durante um mandato na Sociedade Artística Tramagalense e em 2001, foi membro da Comissão Pró-Centenário desta colectividade por ocasião da comemoração do seu centenário.
Em 1996 e 2000, foi responsável na comissão de organização dos encontros nacionais e internacionais realizados em Tramagal e promovidos pela Associação Humanitária de Dadores Benévolos de Sangue desta freguesia, na área da logística, som e outras acções.
Actualmente é dirigente da Casa do Povo de Tramagal e seu Rancho Folclórico, sendo o secretário da mesa da Assembleia Geral da agremiação. Nos últimos 15 anos foi o responsável pela organização e apresentação do Festival Anual de Folclore que o maior embaixador da sua terra vai promovendo anualmente.
Em 2001 venceu um concurso nacional promovido pela Sociedade Artística Tramagalense alusivo à comemoração do seu centenário, da concepção de uma medalha comemorativa do evento. Igualmente em 2004, foi também vencedor de outro concurso promovido pela Junta de Freguesia de Tramagal de concepção de uma medalha comemorativa dos 250 anos de elevação do Tramagal à condição de freguesia.
Durante vários anos foi colaborador na área do desporto nas duas rádios locais do concelho, sendo nos últimos tempos comentador do famoso programa de debate, "Muro do Barulho", na Rádio Tágide.
Foi o promotor e é membro da Comissão Instaladora e Coordenadora do Forum para a Cidadania dos Tramagalenses que ao longo deste ano de 2009 tem decorrido sobre várias temáticas ligadas a Tramagal.
Praticou a modalidade de futebol até ao escalão dos juniores representando o Tramagal Sport União e o Sport Abrantes e Benfica.
É militante do CDS/PP desde 2004.
Foi o nº 2 da lista concorrente nas eleições à freguesia de Tramagal em 2005, é membro eleito da Comissão Política Concelhia de Abrantes do CDS/PP e é o nº 2 da lista à Câmara Municipal de Abrantes pelo CDS/PP às próximas eleições autárquicas de 11 de Outubro próximo.
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Desde que abordei o Sr. Abílio Pombinho, após um programa "Muro do Barulho" em 2004 e o convidei para as listas do Tramagal, percebi que estava diante de alguém que acreditava num projecto político alternativo e de alguém combativo e empenhado na cidadania.
A sua vasta abrangência no conhecimento das instituições locais e a facilidade de comunicação que sabe usar com grande competência, a par da visão estratégica que temos comungado, e acima de tudo, uma grande sensibilidade para as questões sociais, culturais e desportivas, cujo movimento associativo tão bem conhece no concelho fizeram do Sr. Abílio Pombinho o meu grande apoio na colocação do CDS/PP como partido de alternativa em Abrantes, desde há quatro anos a esta parte.
Não podia deixar de ver nele o candidato ideal para servir os abrantinos com uma voluntariedade e numa óptica de bem servir o bem-estar das pessoas, coisa tão arredada da prática, nos serviços municipais que nos serviram com tanto cinismo e soberba nestes últimos anos.
João Pico

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