Paulo Portas, desafiou este Sábado a Justiça a explicar o que aconteceu no caso da libertação de alegados assaltantes de uma ourivesaria, o ano passado, em Viana do Castelo, devido a um erro processual.
Discursando em Aveiro durante o comício de rentrée política do CDS/PP, Paulo Portas aludiu a situações de impunidade em Portugal, frisando que os portugueses “sentem que o Estado não assume responsabilidades”.
Deu o exemplo do assalto violento a uma ourivesaria, em 2008, em Viana do Castelo, que envolveu trocas de tiros com a Polícia e cujos alegados assaltantes acabaram libertados devido a um erro processual.
“Quem assume responsabilidade por esse erro processual?”, inquiriu Paulo Portas.
E continuou: “Um órgão superior de justiça deveria ter a coragem de dar uma explicação sobre esta matéria”, defendeu.
Segundo o líder centrista “quando o Estado é negligente, quando o Estado erra, quando comete manifestos erros, as suas vítimas, os seus prejudicados têm todo o direito de ser indemnizados”.
“E os agentes que os cometem tem de ser responsabilizados”, defendeu.
O presidente dos democratas-cristãos deu outro exemplo, o do caso dos seis doentes que cegaram, há cerca de um mês, no Hospital de Santa Maria “por causa de um erro”.
“Errar é humano, pode suceder. O que não pode suceder é que um mês e tal depois essas seis pessoas, os doentes daquele hospital e os utentes do Serviço Nacional de Saúde ainda não saibam, porque nenhuma instituição do Estado foi capaz de o dizer, o que é que aconteceu”, criticou Paulo Portas”.
CDS com DN.pt
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