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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PAULO PORTAS QUER “VIRAGEM RADICAL” NA ECONOMIA E MENOS PRESSÃO SOBRE AS PME

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu esta sexta-feira que só o seu partido está disponível para praticar impostos mais moderados e aliviar a pressão fiscal sobre as pequenas e médias empresas.

O líder do CDS-PP e candidato a deputado por Aveiro visitou o mercado semanal de Castelo de Paiva, onde afirmou: “Defendo uma viragem radical na política económica a favor de quem quer trabalhar, de quem trabalha e de quem cria emprego”.

Paulo Portas considera que o Governo tem duas opções: “Ou o Estado continua a exigir impostos altos a pequenas e médias empresas que não aguentam esta situação económica – e ficam perante o dilema «ou pago aos meus trabalhadores, ou pago ao Estado» – ou o Estado percebe que para salvar empregos é preciso salvar empresas e tem que mudar radicalmente a sua política económica”.

Rejeitando comentar a entrevista da líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, que quinta-feira se mostrou receptiva a uma aliança com o CDS, Paulo Portas afirmou: “Vejo o PS dizer que não baixará impostos e o PSD a comprometer-se que não os aumentará. Recordo que nos últimos quatro anos os impostos subiram todos, um por um, e a pressão fiscal subiu de 34 para 38 por cento. Por cada 100 euros de riqueza criada por quem trabalha e investe, o Estado vai abocanhar 38 euros”.

“Por causa das fraudes e dos crimes que foram praticados em certas instituições, este Governo já meteu nos BPN’s desta vida, mais de 2.500 mil milhões de euros”, recorda o líder do CDS-PP, “enquanto quem faz avançar a economia, que são as PME, tem cada vez mais falências”.

Para Paulo Portas, o voto nos candidatos populares tem duas vantagens: “As pessoas sabem que o CDS é o partido em que os deputados trabalham mais – cada um dos nossos apresentou mais de 210 iniciativas só no último ano, cada um do PSD oito e cada um do PS seis – e sabem que é o partido que vai gastar menos”.

“Eu sempre disse que uma política de impostos altos vira-se contra a economia”, observa. “Num momento de transição das dificuldades para alguma esperança, vai ser preciso injectar confiança, dinheiro e investimento na economia, o que significa que uma política de impostos mais moderada favorece a sobrevivência das empresas, a manutenção do emprego e o aumento da actividade económica, e, portanto, da receita”.

No distrito de Aveiro especificamente, Paulo Portas diz que a sua “preocupação fundamental é saber se dentro de poucas semanas as empresas vão abrir com o mesmo número de trabalhadores, se conseguem aguentar a actividade ou se vai haver um novo surto de desemprego”.

O candidato a deputado acrescenta: “É essencial que o CDS suba [nos resultados eleitorais] para que haja menos pressão fiscal [sobre as PME] (…) e para que, em vez de darmos rendimentos mínimos à discrição, se aumentem as pensões de quem trabalhou a vida inteira”.

Outro valor que Paulo Portas aponta como identificativo do CDS é “a defesa das empresas e não das instituições financeiras onde se fazem fraudes que foram graves, podiam ser detectadas e, não o tendo sido, custam caro ao contribuinte”.

CDS com Público.pt

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