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domingo, 23 de agosto de 2009

PAULO PORTAS ACUSA SÓCRATES DE SER INSENSÍVEL ÀS DIFICULDADES DOS PORTUGUESES EM CRISE

O líder do CDS-PP acusou, este sábado, José Sócrates de ser insensível às dificuldades dos portugueses, ao decretar o princípio do fim da crise na véspera de se saber que existe meio milhão de desempregados em Portugal. Paulo Portas falava em Aveiro, no comício de 'reentré' política do partido.
«Nunca se tinha visto na nossa democracia um primeiro-ministro tão desconhecedor da realidade, tão insensível às dificuldades e tão inconsciente dos factos da vida como eles realmente são», disse Paulo Portas em Aveiro, no comício de 'reentré' política do CDS/PP. Para além de considerar que Sócrates «não reconhece os problemas e não percebe as suas consequências», Paulo Portas questionou, referindo-se ao que chefe do executivo, se já nasceu um primeiro-ministro com responsabilidades no aumento de «todos» os impostos, nos crescentes números do desemprego e falências de empresas, na desmotivação dos professores, empobrecimento do país, entre outros «erros». Perante mais de meio milhar de pessoas, o líder do CDS-PP reservou a primeira parte de um discurso fazer duras criticas ao Governo, manifestando-se convicto de que, daqui por 38 dias, a 27 de Setembro, data das eleições legislativas, o executivo de José Sócrates será «passado». Na sua intervenção, Portas considerou o «valor fundamental da segurança» como aquele que a governação socialista «mais colocou em crise». «Sócrates não percebe que deixa um país inseguro quanto ao emprego, inseguro quanto ao investimento, inseguro quanto à poupança, inseguro quanto à justiça e a sua impunidade, inseguro quanto à criminalidade», argumentou.

Paulo Portas defendeu ainda a prioridade ao crescimento da economia e criação de emprego face ao combate ao défice das finanças públicas. «Primeiro a economia, primeiro o emprego, primeiro as empresas. A velocidade de redução do défice será sobretudo a velocidade e a intensidade com que conseguimos colocar a economia portuguesa a crescer», considerou.

CDS com TVI24

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