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terça-feira, 26 de maio de 2009

Europeias: CDS «Há quem peça ajuda a Espanha, nós preferimos falar com as pessoas»

Em visita à empresa de madeiras JJ&Teixeira, situada em Gaia, Paulo Portas, recordou esta segunda-feira, que «é importante defender as pequenas e médias empresas. 280 mil PME garantem 2 milhões de empregos.

Há muita gente que é contra as empresas, mas se não forem elas, certamente não será o Estado, o TGV ou o novo aeroporto a arranjar esses postos de trabalho. Talvez alguns, na área da construção".

«O valor que eu mais defendo é o trabalho», disse Portas aos cerca de 200 trabalhadores que fizeram uma pausa no trabalho para o ouvir. «Apesar de ter nascido num meio favorecido, aos 13 anos disse aos meus pais que queria ir trabalhar», revelou.

«Vocês têm o direito a um Governo que perceba o que é a vida das empresas. Que perceba que muitas vezes chegando ao fim do mês, as empresas têm que escolher entre pagar aos trabalhadores ou pagar ao Estado», afirmou, numa clara crítica à política fiscal. «O Estado que se habitue a, quando tem dívidas, pagar a tempo e horas e que baixe um bocadinho os impostos às empresas e às famílias mais carenciadas».

«Eu acredito em empresas produtivas, não em bancos que se transformam em fraudes, por isso somos tão exigentes no caso BPN com Nuno Melo à cabeça», disse Paulo Portas. Aliás, esta terça-feira, Nuno Melo, o cabeça-de-lista às Europeias interrompe a campanha para estar presente na Comissão Parlamentar de Inquérito.

E deixou uma mensagem de esperança: «Portugal já passou por momentos difíceis, chegou a perder a independência por duas vezes, mas superou. Eu acredito que, com empresários com este e trabalhadores como vocês, também vamos superar esta crise».

Ainda na JJ&Teixeira, Nuno Melo elogiou a empresa e os funcionários, afirmando que «estão a fazer um trabalho notável, que ajuda o país e a Europa». E por falar na Europa, Nuno Melo foi dizendo que «o deputado, ou esperemos que mais do que um, do CDS no Parlamento Europeu, estará ao dispor de todos».

E também o cabeça-de-lista não poupou críticas ao PS e à formam como está a ser conduzida a campanha. «Há quem vá a Espanha fazer grandes discursos ou peça a governantes espanhóis para virem cá dar uma ajudinha.

Nós também podíamos pedir apoios lá fora, mas preferimos vir à maior empresa da Península Ibérica falar com as pessoas, mostrar o bom exemplo de trabalho, e mostrar-lhes o que podemos fazer por elas a nível europeu e nacional», disse esta tarde Nuno Melo, numa clara alusão às acções de campanha conjuntas de Sócrates e Zapatero.

Outra das críticas foi para o dinheiro gasto neste ano eleitoral. «Na nossa campanha não há desperdício, não há dinheiro gasto em sacos de plástico, trocamos isso pelo contacto com as pessoas».

CDS com TVI24 e RTP

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