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quarta-feira, 27 de maio de 2009

TRAPALHADAS com o "patrocínio" de 2.500 € da Câmara à rádio Antena Livre


Mesmo ao centro em baixo é visivel o simbolo
do municipio da publicidade do patrocínio

O jornal mensário A BARCA fez mais uma notícia manipulada ou se quiserem distorcida, - as trapalhadas a que nos tem habituado, ainda a última com o " branqueamento" da tonelada de peixe morto, que acabou "num balde", para conveniência do Sr. João Pombo - começando por omitir o comunicado do CDS/PP sobre o assunto em causa: e agora sobre a atribuição de um subsídio da CMA à rádio Antena Livre, pedido à Vereadora do Pelouro da Cultura, que é a esposa do director daquela estação radiofónica e que terá votado em sessão de Câmara, a atribuição desse mesmo subsídio, o que é proibido por lei.
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A BARCA continua a não dar informação isenta.
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Porém, o presidente Nelson de Carvalho tentou agora, depois da observação do Abrantes Popular, vir tapar o "sol com a peneira" e acabou nessa desculpa meia esfarrapada como se pode ler de seguida, pela transcricção do jornal A BARCA.
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«Patrocínio por publicidade - é o título, que não foi assim identificado no despacho, mas sim " isenção de taxas pela cedência do Teatro de S. Pedro e ainda da atribuição de um "PATROCÍNIO" à Antena Livre a pedido do Director.
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Prossegue essa notícia no dito jornal:
«A Câmara Municipal de Abrantes patrocina habitualmente a Gala da Antena Livre, tal como aconteceu este ano.
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A deliberação que deu origem a um patrocínio de 2.500 euros para o referido espectáculo foi tomada na reunião de 5 de Maio e votada por unanimidade, com todo o executivo presente, conforme consta da acta.
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A proposta de deliberação foi apresentada pelo próprio presidente, Nelson Carvalho, “na sequência do um pedido do Director da Antena Livre, datado de 29 de Abril de 2009, a solicitar a cedência do Cine-Teatro S. Pedro, com isenção do pagamento das respectivas taxas, para a realização da IV Gala Antena Livre, a levar a efeito no próximo dia 22 de Maio de 2009, bem como a atribuição de um patrocínio para apoio à iniciativa.”

Segundo o mesmo documento, todo o executivo votou favoravelmente a isenção do pagamento de taxas, “nos termos do Artigo 9º do Regulamento de Licenças e Tabela de Taxas, em vigor no município”, mas sobre o patrocínio apenas é referido “patrocinar a Gala no valor de 2.500 euros (dois mil e quinhentos euros), acrescido do IVA à taxa legal em vigor”.

Nelson Carvalho justificou ao jornal A BARCA que este tem sido um patrocínio habitual e que se refere a publicidade.
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Já agora, qual o motivo que levou o presidente a dar essa justificação ao jornal A BARCA?
Ora está patente a "omissão" grosseira do jornal ao comunicado do Abrantes Popular que deu azo a essa notícia.
Uma vergonha, a postura desse jornal. Mais parece que foi a correr avisar o presidente... Será que foi isso?
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E prossegue a notícia:
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“Nos convites, nos panfletos e durante o próprio espectáculo é referido o patrocínio da Câmara, portanto é o pagamento de publicidade, daí que seja acrescido de IVA”.
Por outro lado, “por um lapso de que ninguém se apercebeu”, segundo Nelson Carvalho, na votação também tomou parte a vereadora Isilda Jana, esposa do director da Antena Livre que formulou o pedido.
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Portanto, o presidente confirmou que o Director da rádio, foi o marido da vereadora do respectivo pelouro, pese a observação como se segue, de que fora o director comercial, dando a entender que haveria dois Directores... Mesmo que sejam dois os directores, a confirmação e o sublinhado do autarca retira todas as dúvidas, quanto a esse aspecto.
“Houve um primeiro pedido solicitado pelo director comercial da Antena Livre, depois uma segunda comunicação feita pelo dr. Alves Jana”, esclareceu Nelson Carvalho, adiantando que “de facto a vereadora não deveria ter tomado parte na votação. Mas ninguém se apercebeu disso”.
O processo foi remetido para a Divisão de Educação, Cultura, Turismo e Desporto “proceder em conformidade”.
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Disse Nelson de Carvalho, que ninguém na Divisão de Educação, Cultura, Turismo e Desporto se apercebeu disso (que era o marido a fazer o pedido do subsídio à própria mulher e de que foi esta quem o despachou para a agenda da sessão de 5/5/09, tendo aí votado o dito).
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Mas que Divisão de incompetentes é essa?! Ao nível de "Divisão" um erro daquela natureza era passível de processo disciplinar e perda de mandato para a vereadora.
Quid juris?!

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