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domingo, 3 de maio de 2009

NUNO MELO CONSIDERA JAIME SILVA O PIOR MINISTRO AGRICULTURA DE SEMPRE

O cabeça-de-lista do CDS-PP às Europeias considerou, esta sexta-feira, Jaime Silva como “o pior ministro da Agricultura de que há memória”.

Nuno Melo visitou a Ovibeja, onde encontrou Jaime Silva a quem acusou directamente de má gestão dos apoios do PRODER, assim como pela má política agrícola deste Governo.

Já quanto às declarações do primeiro-ministro, de que este ano serão concretizados mil milhões de euros de investimento na modernização da agricultura, no âmbito do PRODER, Nuno Melo considerou que esse dinheiro já devia estar aplicado.

Alias, Nuno Melo aproveitou a visita ao certame agro-pecuário Ovibeja, para acusar ainda o Governo de “incompetência” por estar a “desperdiçar”, em tempo de crise, fundos comunitários, já que ainda só disponibilizou “cinco por cento” do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

“É mais um dos factores da incompetência do Governo, que deve ser avaliado já em eleições europeias, tal qual o será depois em eleições legislativas e autárquicas”, defendeu Nuno Melo.

“Até hoje, do dinheiro disponível, está aplicado cerca de cinco por cento do valor do QREN e isso diz tudo. Estamos a falar do último dinheiro de que dispomos da União Europeia”, criticou.

Ainda para mais num momento de crise, em que o Governo devia “injectar liquidez na economia”, Nuno Melo considerou que “não é aceitável, nem compreensível”, que “95 por cento” do QREN “não esteja a ser aplicado”.

Embora admitindo que poderá ser um “excesso” dizer-se que o Governo aguarda pela altura das eleições para aplicar esse dinheiro, o candidato do CDS-PP frisou que, sem dúvida, está a ser causado um “prejuízo tremendo” às Pequenas e Médias Empresas (PME’s), as quais significam “90 por cento das empresas nacionais e 75 por cento do emprego geral”.

Em relação à campanha eleitoral para as europeias, marcadas para 07 de Junho, Nuno Melo aludiu ao discurso do Presidente da República no 25 de Abril, quando Cavaco Silva disse esperar sobriedade nas despesas por parte dos partidos políticos.

“O CDS registou esse apelo e, nos orçamentos de campanha que foram apresentados, percebe-se que, dos cinco partidos com representação parlamentar, o CDS é o que tem o menor orçamento de campanha, 470 mil euros. Precisamente, para relevar esses tempos de crise”, afirmou, comparando que o PS e o PSD têm, por seu turno, “cerca de quatro milhões de euros”.

“E porque, quando vamos para campanha e evocamos a crise devemos dar o exemplo, então é essa a diferença que o CDS quer significar em relação” aos outros cinco partidos, sublinhou, prometendo uma campanha “muito sóbria, sem luxos e sem ostentação”.


CDS com Público on-line

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