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terça-feira, 19 de maio de 2009

NUNO MELO CRITICA MEDIDAS GOVERNAMENTAIS PARA O SECTOR TÊXTIL

O deputado do CDS, Nuno Melo afrimou, esta segunda-feira, em Guimarães que "basta ouvir os empresários têxteis minhotos para se concluir que as políticas governamentais para o sector foram e são inadequadas e ineficientes".

O cabeça de lista do partido nas Eleições Europeias acusou o Governo de "seguir uma política fiscal errada, que asfixia as pequenas e médias empresas, de não lhes garantir o acesso ao crédito e aos seguros à exportação e de ter atrasado a aplicação dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), retirando liquidez à economia".


Nuno Melo falava no final de uma reunião do Grupo de Trabalho para o sector têxtil da Comissão Parlamentar de Economia da Assembleia da República que debateu, na Universidade do Minho, em Guimarães, os problemas do sector, numa sessão em que participaram 70 pequenas e médias empresas.

Nuno Melo lamentou, ainda, que o PS tenha "chumbado" os dois projectos-lei que apresentou no parlamento dirigidos a apoiar as empresas do têxtil e do vestuário dos vales do Ave e do Cávado, os quais, "se fossem aplicados, teriam tido efeitos positivos na manutenção e competitividade do sector".

"A maioria dos empresários queixa-se da concorrência desleal dos países asiáticos, nomeadamente da China e da Índia, sem que a União Europeia intervenha e sem que o governo português actue", afirmou.

Sublinhou que as queixas dos gestores apontam, ainda, para a "necessidade urgente" de medidas como o pagamento do IVA apenas quando a factura é paga pelo cliente e pelo termo do pagamento especial por conta ao fisco.

CDS com Público.pt

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