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sexta-feira, 10 de abril de 2009

CDS ACUSA GOVERNO DE ESCONDER DADOS QUE SÓ FORAM CONHECIDOS POR EXIGÊNCIA DO PARTIDO

O CDS-PP afirmou hoje que os dados sobre a criminalidade grupal e delinquência juvenil só foram conhecidos porque o partido utilizou o direito potestativo "para forçar o PS a discutir matérias de segurança com o secretário-geral de Segurança Interna".

Nuno Magalhães acusou o governo de "esconder" dados que denunciam que "a criminalidade entre gangues teve aumento preocupante".
Dados hoje revelados pelo gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna indicam que a criminalidade grupal aumentou 35 por cento em 2008, face a 2007, enquanto a delinquência juvenil desceu 43,7 por cento em igual período.

Nuno Magalhães considerou ainda que a delinquência juvenil decresceu apenas por "manipulação estatística" dos dados, uma vez que "aquilo que outrora era cometido individualmente passou a ser cometido em grupo", afirmou, citando Mário Mendes, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, numa entrevista ao Diário de Notícias.

"Foi preciso o CDS utilizar um dos seus três agendamentos potestativos para forçar o Partido Socialista a discutir matérias de segurança com o secretário-geral de segurança interna", disse ainda o ex-secretário de estado da Administração Interna.

Nuno Magalhães considerou "lamentável a manipulação, a omissão e até a forma politicamente desonesta" como este governo tem apresentado o relatório de Segurança Interna.

O gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna refere que "estes números já estavam incluídos nos números gerais do Relatório Anual de Segurança Interna de 2008, embora não estivessem apresentados discriminadamente".

O Relatório Anual de Segurança Interna de 2008, divulgado em Março, indica um aumento da criminalidade grave e violenta de 10,8 por cento e uma subida da criminalidade geral de 7,5 por cento face a 2007.


(www.cds.pt)

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