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sexta-feira, 24 de abril de 2009

PAULO PORTAS CONDENA TURNOS COM CINCO AGENTES POLICIAIS

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, condenou esta sexta-feira o facto de existirem «apenas cinco ou seis polícias» por turno para conseguirem «providenciar e garantir» a segurança das pessoas e dos bens.

Após ter visitado a esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) na Cova da Piedade, em Almada, Paulo Portas adiantou que em quatro freguesias (Laranjeiro, Feijó, Pragal e Cova da Piedade) com cerca de 80 mil habitantes existem cinco ou seis polícias para «conseguir providenciar e garantir por um lado a segurança das pessoas e dos bens por outro o combate à delinquência».

Perante os «erros de política de segurança», o líder centrista questionou: «Digam-me se é possível numa zona urbana com mais de 80 mil habitantes ter turnos com cinco ou seis polícias para poder garantir o direito constitucional – o direito à segurança – que hoje cada vez mais é uma condição da nossa liberdade».

Perante este cenário prometeu: «a minha primeira prioridade, caso os portugueses me dêem força como eu peço e espero, é tornar imediatamente regra o julgamento em 48 horas dos crimes praticados em flagrante delito».

Paulo Portas considera «inacreditável» que em Portugal sejam apanhados criminosos em flagrante delito, que sejam presentes a tribunal, que sejam postos em liberdade e que «umas horas ou dias depois voltem a cometer os mesmos crimes».

E justifica que «quando se trata de gente mais nova – se não há o sentido da justiça com alguma rapidez – o próximo crime que é cometido é mais grave e mais violento».

«Esta é a realidade da falta de justiça, portanto, é preciso mudar rapidamente a lei nesta matéria», acrescentou.

O líder dos democratas-cristãos acusa o governo de estar a fazer política de segurança «amadora», uma vez «não se sabe» onde foram cometidos 85 por cento dos crimes graves.

«Neste momento o Estado não sabe onde foram cometidos 85 por cento dos crimes graves e violentos», repudia.

Paulo Portas reflecte: «Se esta política permite que não haja identificação dos locais dos crimes e se queremos, efectivamente, ter no terreno uma política de combate a essa criminalidade, é naturalmente, preciso saber onde foram cometidos os crimes e que grupos estão associados aos crimes».

Para que seja possível ter um «dispositivo correcto» e poder «agir preventivamente» no sentido de actuar com «severidade» quando for necessário é preciso conhecer os «dados exactos» da criminalidade, garantiu o líder do CDS/PP.

Paulo Portas falava à comunicação social e revelou que o distrito de Setúbal é o caso «mais sério» na questão da insegurança e que revela um «caso sério» do ponto de vista do emprego.

«O país vai a caminho, infelizmente, do meio milhão de desempregados, já estão 32 mil imigrantes inscritos como desempregados, no entanto, este governo continua a admitir todos os dias novos imigrantes».

«O que é que nós estamos a prometer a essas pessoas? O desemprego? A exclusão? O caminho para a violência?», deixou a questão para o primeiro-ministro.


(www.cds.pt)

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