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quinta-feira, 9 de abril de 2009

PAULO PORTAS CRITICA POLÍTICA DE SEGURANÇA E COMPROMETE-SE A REFORÇAR PSP E GNR

Paulo Portas, considerou hoje que a "política de segurança do governo está errada” e defendeu que todos os partidos políticos deveriam assumir compromissos claros em matéria de segurança pública para os próximos quatro anos.

“É preciso que os partidos assumam compromissos muito claros para os próximos quatro anos. Eu comprometo-me a fazer uma politica de recrutamento para a PSP e para a GNR que compense a perda de efectivos e que dê condições de policiamento efectivo nas áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Setúbal”, disse Paulo Portas.
O dirigente do CDS/PP falava aos jornalistas durante uma visita à nova Divisão da PSP do Barreiro, numa intervenção já a pensar nos actos eleitorais que vão ter lugar este ano.

“Eu comprometo-me à revisão das leis penais, porque quero leis severas para quem comete crimes graves e que o cumprimento das penas seja efectivo, porque não quero que os delinquentes saibam que, se cometerem crimes, não são julgados. E que, se forem julgados e condenados, uns anos ou meses depois já estão cá fora”, acrescentou o dirigente do CDS/PP.

Paulo Portas fez também duras críticas à política de segurança do governo, que disse estar “errada”, e reafirmou a ideia de que o executivo cometeu um erro ao cancelar as admissões para a PSP e para a GNR durante um ano e ao aprovar leis mais brandas.

“O CDS opõe-se firmemente a uma política de ‘insegurança’, como eu lhe costumo chamar, em que, quando a criminalidade aumenta os efectivos diminuem, quando a criminalidade é mais grave as leis penais são mais brandas e quando temos delinquentes mais perigosos querem despejar as cadeias”, disse Paulo Portas.

“Isto não é possível, isto não garante segurança a ninguém”, acrescentou o dirigente centrista, que se comprometeu também com uma política “mais eficaz” nos bairros problemáticos.

Para Paulo Portas são necessários “programas sociais em que se mede o apoio que os recursos públicos dão em termos de redução da toxicodependência, redução do abandono escolar, auto-estima ou estima pela habitação social e empregabilidade dos jovens”.

“Nestes programas eu acredito. Em programas que ponham fileiras de gente no Rendimento Mínimo, e em que seja tudo gratuito, em que as pessoas só têm direitos e não têm obrigações, e não têm nenhum incentivo em tentar mudar a sua vida, nisso não acredito”, frisou.

Num outro plano, Paulo Portas disse que também é necessário discutir a criminalidade cometida por estrangeiros e desafiou os portugueses que concordam com estas propostas políticas a votarem no CSDS/PP, já nas próximas eleições de 7 de Junho.

Questionado pela Lusa sobre a posição do CDS/PP em relação a uma nova lei para combater o enriquecimento ilícito, Paulo Portas escusou-se a adiantar pormenores por se tratar de um assunto que não estava na agenda da visita à Divisão da PSP/Barreiro, mas reconheceu que o “combate à corrupção deve ser uma prioridade”.

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