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quarta-feira, 22 de abril de 2009

CDS DIZ QUE SÓCRATES ESTÁ "PROFUNDAMENTE ESGOTADO" NÃO TEM SOLUÇÕES PARA A CRISE



Paulo Portas, acusou esta terça-feira, José Sócrates de estar "profundamente esgotado" quanto a soluções para enfrentar e acabar com a crise económica, ao manter a sua "obsessão" pelos investimentos em "grandes obras" esquecendo a segurança dos cidadãos.

O líder do CDS-PP, em reacção à entrevista, do primeiro-ministro na RTP, diz que Sócrates revelou estar "profundamente esgotado do ponto de vista de soluções", nomeadamente quanto aos prazos para superar a "situação económica difícil", não saindo “da obsessão do investimento… das grandes obras", criticou.

Segundo Paulo Portas, José Sócrates foi "lamentavelmente omisso" nas medidas de apoio às micro, pequenas e médias empresas, uma vez que "não é o Estado que vai criar magicamente empregos", sustentou, salientando a "indiferença" do chefe do Governo relativamente ao desemprego dos jovens.

O anunciado alargamento do subsídio social de desemprego a mais 15 mil pessoas, totalizando 65 mil, foi encarado por Paulo Portas como um "pequeno passo".

O líder do CDS-PP apontou "duas ausências" nesta entrevista do primeiro-ministro: a segurança e a criminalidade.

"Sobre a segurança nem uma linha nem um segundo", referiu Paulo Portas, enumerando uma outra "prioridade" para o partido que, a seu ver, foi esquecida: o "investimento produtivo em recursos naturais", nomeadamente na agricultura.

Questionado acerca dos "recados" lançados por José Sócrates ao Presidente da República, Paulo Portas frisou que os "órgãos de soberania são pessoas incondicionadas".

Sobre as insinuações de que o caso "Freeport" tem motivações políticas, o líder dos democratas-cristãos respondeu tratar-se de uma "confusão".

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