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terça-feira, 14 de abril de 2009

CDS CONSIDERA QUE PORTUGAL ESTÁ PERANTE UMA PROFUNDA RECESSÃO ECONÓMICA

O CDS-PP considera que Portugal está perante uma “recessão mais profunda do que o previsto”, e não perante uma contracção da economia.

Paulo Portas em reacção às previsões do boletim económico de Primavera do Banco de Portugal, as quais indicam uma quebra de 3,5 por cento da economia nacional, considera que estes números “colocam seriamente em causa as medidas e os planos para os telejornais do governo”.

Perante estes dados Paulo Portas, responsabilizou a política fiscal do Governo por “afundar ainda mais a recessão”, e propôs medidas para baixar os impostos sobre as empresas e a classe média, sendo por isso “uma eutanásia fiscal”, afirmou.

“Estes dados revelam que a política fiscal, a cair em cima da classe média e das pequenas e médias empresas, está a afundar ainda mais a recessão”, afirmou o líder do CDS-PP, em conferência de imprensa para analisar o Boletim Económico da Primavera, hoje divulgado pelo Banco de Portugal.

Como saída imediata para esta crise, Paulo Portas defendeu mudanças imediatas nas políticas fiscais e sociais.

Assim, o CDS considera fundamental a baixa da carga fiscal, nomeadamente baixar os Pagamentos por Conta e Especial por Conta, a devolução mensal do IVA, e que as linhas de crédito concedidas às empresas “deixem de ter condições que as tornam impossíveis”.

Paulo Portas diz “àqueles que dizem que não se pode baixar a carga fiscal, eu digo, a cada empresa que fecha é uma empresa que deixa de pagar impostos e um grupo de trabalhadores que vai ter que receber o subsídio de desemprego”.

Inadmissível, perante estes dados de recessão é “como é que o Governo continua a prever uma subida da pressão fiscal de 41 por cento” questiona Paulo Portas.

Paulo Portas desafiou ainda o Governador do Banco de Portugal e o Governo a dizerem qual é agora a taxa prevista para o défice e ainda qual a nova previsão para o desemprego.

Perante estes novos dados, o líder centrista avisou que os números do desemprego poderão vir a subir.

(www.cds.pt)

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